sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Cuidem de suas crianças

Quinta-feira complexa no retorno para casa, não sei se é de conhecimento de todos, mais o vagão líder nas estações Barra Funda e Sé, é de acesso exclusivos a pessoas com crianças de colo, grávidas, deficientes e idosos. Nas demais estações o acesso é livre aos usuários ”normais”. Ontem, entrei com minhas parceiras de metrô Jéssica e Maria no primeiro vagão, a viagem ia bem, crianças cantando, idosos cochilando, ao parar na estação Sé me despeço das meninas e ouço um grito, um grito de criança, daqueles de dor sabe, os passageiros próximos a porta comentam: - “a mão da criança ficou presa na porta” – ao ouvir algo assim se pensa no pior, foi um susto, a criança desceu com a mãe, e em um descuido a mão ficou presa na porta, aparente não se viu ferimento, mais o choro serviu como alerta. Me pergunto, como controlar essa situação? - O desembarque na Sé é loucura totallll, você sai do vagão porque é gentilmente arremessado para fora.

Corta

Manhã de sexta-feira, hoje eu fiz o dia ser diferente, sai de casa mais cedo, voltei até a estação terminal, peguei o metrô “vazio”. O que é vazio para você? – Para mim é o metrô sem aperto, e só. Vim sentada, entre uma música e outra uma piscadela, uma tentativa de cochilo. Cheguei cedo, com um “plus” no humor. Fiz o trajeto em 40 minutos – Uauuu – digam todos Uauuu, tudo bem que as paradas em que aguardamos pacientemente a movimentação do trem a frente foram muitas, tudo bem que o condutor falou o caminho todo “segure suas crianças ao desembarcar”, seria efeito do “incidente” da noite anterior? - Não sei, mais sei que o dia começou diferente, 20 minutos diferente.

Video pra embalar o final de semana.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nunca esquecerei o dia em que saio do metrô com minha parceira Maria (que é gentilmente cuspida pra fora).

Nessas horas, você se preocupa... "Ma, ta tudo bem?" mas ao mesmo tempo você ri, é, as vezes você ri muito. Indo sentido tucuruvi enquanto Maria ia para o Jabaquara, lembro-me que ao descer as escadas lembrei da cena e comecei a rir sozinha, as pessoas te olham "que doida é essa?".

Não sou doida, é melhor rir de alguem que foi arremessado, do que chorar. (Isso claro, nos dias de bom humor).